Entre 0 e o 1
Questões sobre a Pós-Modernidade
Gustavo Capobianco Volaco
Se Deus está morto, tudo é permitido
Fiódor Dostoiévski
Não é ilógico pensar que o mundo é infinito
Jorge Luiz Borges
Já se tornou lugar comum afirmar que nossa
contemporaneidade é marcada pela falência do que outrora fazia norma, vale
dizer, o lugar do pai. Assim, o psicanalista francês Charles Melman, em
entrevista a Jean Pierre-Lebrun, que virou livro, afirma, com todas as letras,
que aquilo que caracteriza nossos dias é o “declínio da figura paterna”
(MELMAN, 2003, p. 80) pois “não há mais nem autoridade, nem referência, menos
ainda saber que se sustente” (Idem, Ibidem). A consequência, pensa Melman,
dessa figura “anacrônica” (Idem, Ibidem ), já que fora de um tempo, é a
produção de um “homem liberal, [...] sem gravidade”(Idem, p. 96) que não tem
mais onde calcar seus pés, se re-calcar e, exatamente por isso, o que
testemunharíamos seria uma atopia generalizada, um no man’s land produto de uma sociedade onde “o pai não é mais
necessário” (Idem, p. 80).
Sustentando a mesma perspectiva, Jean Pierre
Lebrun, antigo presidente da Association
Freudienne Internationale e que acabamos de evocar, afirma que estamos
testemunhando “o declínio da identidade do pai” (LEBRUN, 2004, p. 15) e “vários
problemas contemporâneos parecem se originar nessa dinâmica, ou seja na erosão
– se não for a desaparição – daquilo que constitui eixo de referência” (Idem,
p. 17). A contrapartida dessa abolição seria a aparição de uma série infinita,
sem barreira e sem pontos de arrimo que produziria uma “sociedade (que) se quer
sem limite” (Idem, p.162) e constitui nela um sujeito que não sabe de onde vem,
nem para onde vai, imerso como está num campo que é chamado, por outro
psicanalista de “mundo desbussolado”(FORBES, 2005, p. 07).
Nesse percurso encontramo-nos com Danny
Robert-Dufour, filósofo e professor da Universidade de paris VIII, e eis que
sob sua pena, num excelente livro intitulado A Arte de Reduzir as Cabeças lemos que chegamos a uma época que vê,
no sentido de presença, “a dissolução, até mesmo o desaparecimento das forças
nas quais a “modernidade clássica” se apoiava” (DUFOUR, 2005, p. 25), e por
isso estamos frente a um desconjuntamento daquilo que outrora fazia regra, já
que sua função era baseada “no princípio unificador [...] à parte, em torno do
qual se organizava o restante dos sujeitos”(Idem, p. 30). Uma vez mais, o
leitor terá notado, que aquilo que Dufour aponta, em comunhão com Melman e
Lebrun nada mais é que a derrocada desse lugar princeps e, consequentemente, o
desnorteamento do próprio sujeito pois, como se organizar se a norma
desapareceu.
E já que falamos em conjunto não nos custa
acrescentar mais um elemento a ele, desta vez um antropólogo, catedrático de La Sapienza, em Roma. O que escreve ele
acerca deste tempo chamado desde Lyotard de “pós-moderno” (LYOTARD, 2004, p.
32)? Vejamos: Máximo Canevacci, pois é esse seu nome, nos diz que toda
“facticidade reificada” (CANEVACCI, 2012, p. 288) desapareceu e o trono, agora,
está vazio. Por isso não é “mais possível definir aquilo que é um dos sentidos,
um sentido uno” (Idem, p. 125) e dessa forma o que enfrentamos hoje são
“multiperspectivas flutuantes” (Idem, p. 175) que não desembocam, como
supostamente em outros tempos, nesse uni-verso que se cantava pelos quatro cantos
do mundo embalando seus movimentos.
É interessante notar que todos eles acusam o mesmo
golpe, digamos, já enunciado por Lacan em 1938 num artigo encomendado para a Encyclopédie Française como “declínio da
imago paterna” (LACAN, 1981, p. 72). Mas os últimos dois nos possibilitam um
certo deslocamento daquilo que faz figura a uma função estritamente lógica que
é a que podemos depurar à partir da problemática do número 1. Já podemos
encontrá-la nos escritos de Lacan, por exemplo, quando lança mão da chamada
metáfora paterna e que produz, depois de sua operação, esse 1 que é unificador
por excelência e produtor de sentido, de um sentido marcado pela bedeutung fálica
Mas será um pouco mais tarde, 33 anos para ser
exato, que essa função se decantará, particularmente sobre um texto do
matemático Johan Gottlob Frege intitulado Os
Fundamentos da Aritimética onde acompanhamos a derivação do 1 à partir do
0, ou melhor, em sua relação com aquilo que marca um vazio. Diz Lacan em 1971:
“Não há existência senão contra um fundo de inexistência e, inversamente, ex-sistere é extrair a própria
sustentação somente de um exterior que não existe” (LACAN, 2012, p. 131) e o 1
nada mais é que a bejahung, traduzido
frequentemente para o português como afirmação, como um “dizer sim” (HANNS,
1996, p. 47 ). E é aqui que mora o problema: tudo o que se afirma cai sob o
número 1. Para pensarmos qualquer existência precisamos afirmá-la antes de mais
nada e o 1 serve exatamente para isso. É preciso, antes de tudo, inscrever o 1,
inventá-lo, criá-lo, originá-lo sempre em relação a esse “fundo de
indeterminação” (LACAN, 2012, p. 125) o que fará Lacan escreve-lo da seguinte
maneira: “Há Um (Yad’lun)” (Idem, p. 123), vale dizer, existe e, portanto, 1.
Isso tudo nos faz pensar se haveria mesmo a possibilidade
de que esse Um fosse liquidado e se com ela, com essa liquidação, não teríamos,
inevitavelmente, uma extinção completa do que chamamos de ser-humano. Ou pelo
contrário, estaríamos vivendo numa época em que o “mito” (LACAN, 2012, p. 35)
desse Um foi descortinado e ao o olharmos de frente ficou-nos difícil
reconhecer-lhe qualquer hegemonia? De outra maneira: nossa época não estaria
entre o 0 e o 1, “entre o centro e a ausência” (Idem, p. 117)? Para situarmos isso parece-nos interessante
evocar Michel Foucault e sua perspectiva de múltiplas genealogias que operam
desde sempre e por vezes e com muito esforço, se coagulam num único ponto.
Foucault é peremptório: “não existe ponto absoluto”
(FOUCAULT, 2004, p. 221) à priori. E a unicidade almejada, o tão sonhado no
início Criou Deus o céu e a terra é efeito de uma tentativa de organizar
“elementos instáveis ou perturbadores” (Idem, p. 195) que não seguem a lógica
aristotélica, produzindo, em algum momento, a necessidade de “uma intervenção
uniforme” (Idem, ibidem), de uma intervenção uniformizante que visa “assegurar
a ordem”(Idem, p. 197) naquilo que antes de mais nada é múltiplo e
equivocante. Assim, no início, se
inquirimos a genealogia do que quer que seja, o que encontramos é “um sistema
complexo de elementos múltiplos, distintos, e que nenhum poder de síntese
domina” (Idem, Ibidem). Isto é, se percorremos o caminho de volta “o que se
encontra no começo histórico das coisas não é a identidade ainda preservada da
origem – é a discórdia entre as coisas, é o disparate” (Idem, p. 18) e que
representamos assim:
De um enxame, essain,
sai um S1*
O que constatamos à partir de Foucault? O mesmo que
em Lacan: há, exatamente, porque não há. 1 porque 0. Que antes de haver esse
princípio unificador, de um pai que nos teria criado, nas origens há uma
algaravia que tentamos marcar com o significante 0, um impredicável ou um, se o
leitor prefere “enumerável” (LACAN, 2012, p. 145). E não é essa algaravia que
hoje está evidente, ou seja, que de muitos se faz um e mais: esse um só, se o
faz e por um breve instante essa lógica que abre espaço para uma pluralidade
sem fim? Não passamos de essain ao S1
e novamente ao essain? O que caiu não
foi exatamente a ilusão de uma “causalidade universal” (FOUCAULT, 2010, p. 209)
e estamos frente a uma polimorfia, polifonia, e/ou polissemia?
É aqui que entram algumas considerações do
sociólogo polonês Zygmunt Bauman e que nos parecem preciosas. O que diz ele?
Utilizando a excelente metáfora da fluidez dos líquidos, escreve que são os
“padrões, códigos e regras a que podíamos nos conformar” (BAUMAN, 2001, p. 14),
ser conformes a, tomar a forma de, “que podíamos selecionar como pontos
estáveis de orientação e pelos quais podíamos nos deixar depois guiar, que
estão cada vez mais em falta” (Idem, Ibidem). Mas, é bom que se frise, não
porque tenham desaparecido da face da terra, mas, porque “eles são muitos,
chocando-se entre si e contradizendo-se em seus comandos conflitantes, de tal
forma que todos e cada um foram desprovidos de boa parte de seu poderes de
coercitivamente compelir e restringir” (Idem, p. 36) e, assim que se erigem,
tendem, inevitavelmente, a se liquifazerem. Portanto: essain, S1, S1, S1, S1, S1, essain.
Não estaria aqui, enfim, nesse encadeamento, a
“mutação cultural” (MELMAN, 2003, p. 80) que estamos a perseguir? Não estamos
frente “a polifonia das verdades” (LEBRUN, 2004, p. 151) sempre cambiantes e
jamais derradeiras? Nosso mundo não é o “da porosidade dos limites” (CANEVACCI,
2008, p. 156) e, principalmente, “da incongruência das sequências” (DUFOUR,
2005, p. 157)? Nosso tempo não “permitiu que coexistissem autoridades em número
tão grande que nenhuma poderia se manter por muito tempo e menos ainda atingir
a posição de exclusividade” (BAUMAN, 2001, p. 76) e assim o 1 deixa de ser o
centro para dar espaço ao infinito.
Portanto, se Bauman está certo, não é que 1
desapareceu, que foi liquidado ou derrocado. E nem poderia, pois como tentamos
demonstrar à partir de algumas formulações lacanianas, “há Um” (LACAN, 2012, p.
36). O que acontece, hoje, é que ele não se sustenta por muito tempo. Tão logo
surge 1 vários Outros se presentificam e aquilo que era de um poder
pretensamente incomensurável se liquefaz a cada parada. Sendo assim, fica-nos a
pergunta: se há o Um mas ele não se mostra mais todo e podemos olhar com muita
facilidade para um Outro aspecto da existência, não passamos de uma lógica
falocêntrica – que se lembre do resultado da metáfora paterna – para uma Outra
que se se relaciona com ele, o excede? Não caímos em cheio na lógica dita da
mulher, essa espécie de “Deus de duas faces” (MILLER, 1997, p. 09) chamado
Janus?
Vejamos o seguinte esquema:
Temos, acima, dois quadrantes marcados por setas. À
esquerda vemos o sujeito, o sujeito eminentemente “idiota” **(LACAN, 1985, p.
105) porque ritornélico e que para fazer relação, precisa enquadrar seu
parceiro como objeto e formar, assim, o par conjuntivo-disjuntivo da sua
“fantasia” (Idem, p. 108). O falo, o totem, como queria Freud em Totem und Tabu, está do seu lado mas, é
bom que se note, está fora de seu alcance pois para existir e promover
existência deve “ex” (LACAN, 1993, p. 18), no sentido de fora, “sistir”(Idem,
Ibidem). Já à direita temos a mulher, marcada por esse A barrado que diz que
falta um significante e que S1 é insuficiente para dizê-la totalmente e que,
por essa razão, situa uma indefinição. Parte dela uma seta em direção ao ϕ, sempre incapaz de dar, a ela, qualquer espécie de
existência que não seja parcial e, ao mesmo tempo, uma outra que toca o
infinito, que toca o impossível de tudo dizer pois seu ponto, final, falta.
Resumidamente podemos dizer que aquilo que
caracteriza o homem é muito simplesmente sua orientação dada pelo esquema ϕ(H). E essa era a lógica que preponderava até o
advento da era moderna e que, “aos poucos” deu espaço para “uma sociedade
altamente complexa e fragmentada” (JUNIOR, 2005, p. 27). Já a mulher, bífida
por natureza o que temos é ϕ(M)
S(A). Diz Lacan “se ele”, o ser falante, se inscreve na parte mulher, “não
permitirá nenhuma universalidade, será não-todo (LACAN, 1993, p. 107) e,
completamos, se o S1, significante mestre surge, por alguma razão, ei-la para
desdizê-lo como concentrador de todas as verdades abrindo o campo para o
enxame. Teríamos, aqui, a pós-modernidade!
Pois não
seria hoje, caro leitor, um tempo enfim dA Mulher? Não estamos a verificar
antes da derrocada do pai uma espécie de entre Um e Outro que sempre fez ordem
na mulher? Não conseguimos perceber hoje, aquilo que brilhantemente enxergou
Foucault? O pai estaria mesmo morto ou o que verificamos é seu caráter
“ubuesco” (FOUCAULT, 2010, p. 11), contraditório em essência e assim que alguma
coisa tenta se edificar com sua coroa e seu cetro, rapidamente podemos
denunciá-la como pantomima, ou melhor, como puro semblante, como, dissemos isso
acima, significante da inexistência e necessariamente líquido? Eis-nos, parece,
no campo próprio a mulher que diz que “não é verdade que a função fálica seja
o” (LACAN, 2012, p. 99) fundamental, que não é verdade que tudo seja 1, que não
é verdade que tudo tenha que ser circunscrito por ϕ ou que tudo tenha que ser totalizante e findável,
seja no sentido de término ou no de finalidade. Em suma e para terminar, por
hora: estaríamos no tempo do “tudo, mas isso não” (LACAN, 2007, p. 15). E a
mulher, que “não existe” (LACAN, 1993, p. 51 ) não pára de se não inscrever. Se
o que trabalhamos até aqui está certo, a famosa frase de Simone de Beauvoir,
“Ninguém nasce mulher, torna-se mulher” (BEAUVOIR, 2000, p. 65), precisaria ser
modificada: hoje nascemos mulher. Independentemente do gênero nascemos não no
tempo do 1, só e pleno, mas no tempo entre o 0, marca da inexistência e o 1,
momento do que há. E é com isso que temos de nos virar!
NOTAS
* Há aqui uma homofonia
só possível em francês entre essain (enxame) e S1
** LACAN, Jacques. Mais, Ainda, livro 20. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985, p.
105.
Bibliografia
ALBERTO,
G. (2007). Lyotard. São Paulo: Estação Liberdade.
BAUMAN, Z.
(2001). A Modernidade Líquida. Rio de
Janeiro: Zahar.
________________.
(1998). O Mal Estar da Pós-Modernidade.
Rio de Janeiro.
________________.
(2004). Amor Líquido, sobre a fragilidade
dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar.
BEAUVOIR,
S. d. (2000). O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
BORGES, J.
L. (1972). A Biblioteca de Babel, in
Ficções. Porto Alegre: Editôra Globo S.A.
CANEVACCI,
M. (2008). Fetichismos Visuais, Corpos
Erópticos e Metrópole Comunicacional. São Paulo: Ateliê Editorial.
DOSTOIÉVSKI,
F. (1985). Os Irmãos Karamázovi. São
Paulo: Círculo do Livro.
DUFOUR, D.-R. (2005). A Arte de
Reduzir as Cabeças. Sobre a Nova Servidão na Sociedade Ultraliberal. Rio de
Janeiro: Companhia de Freud.
FORBES, J.
(2005). A Invenção do Futuro. São
Paulo: Manole,
FOUCAULT,
M. (1993) História da Loucura na Idade
Clássica. São Paulo: Editora Perspectiva S.A.
________________.
(2004). Microfísica do Poder. Rio de
Janeiro: Edições Graal.
________________.
(2013). O Nascimento da Clínica. Rio
de Janeiro: Forense Universitária.
________________.
(2013). Vigiar e Punir. Rio de
Janeiro: Vozes.
________________.
(1985). História da Sexualidade, vol. 3, O Cuidado de Si. Rio de Janeiro:
Graal.
________________.
(2010). Os Anormais. São Paulo: WMF
Martins Fontes.
FREGE, J. G. (1989). Os
Fundamentos da Aritmética, Uma Investigação Lógico-Matemática sobre o Conceito
de Número. São Paulo: Nova Cultural.
HANNS, L.
(1996) Dicionário Comentado do Alemão de
Freud. Rio de Janeiro: Imago.
LACAN, J. (2009). De um Discurso
de que Não Fosse Semblante, livro 18. Rio de Janeiro: Zahar.
________________. (2007). O
Sinthoma, livro 23. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
________________. (2012) ...ou Pior, Livro 19. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
________________. (2009). De um
Discurso que Não Fosse do Semblante, livro 18. Rio de Janeiro: Zahar.
________________. (1992). O Avesso
da Psicanálise, Livro 17. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor.
________________.
(1985). Mais, Ainda, livro 20. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor.
________________.
(1988). Os Quatro Conceitos Fundamentais
da Psicanálise, Livro 11. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
________________.
(1993). Televisão. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor.
LEBRUN,
J.-P. (2004). Um Mundo sem Limite, Ensaio
para uma Clínica Psicanalítica do Social. Rio de Janeiro: Companhia de
Freud.
MELMAN, C.
(2003). O Homem sem Gravidade, Gozar a
Qualquer Preço. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.
________________.
(2003) Novas Formas Clínicas no Início do
Terceiro Milênio. Porto Alegre: CMC Editora.
MILLER,
J.-A. (1997). Psicoterapia e Psicanálise,
in Psicanálise e Psicoterapia. São Paulo: Papirus.
4 comentários:
Excelente artigo! Realmente não é possível se conformar com a prerrogativa de um declínio da função paterna pura e simplesmente. Há, como dizia Shakespeare, mais coisas entre o céu e a terra.E, talvez, seja exatamente a mulher, entre o 1 e o 0.
Rodrigo
Concordo com você Rodrigo, ótimo texto.
O professor Gustavo está apontando para uma nova interpretação dessa "queixa", que produz tantas repetições e reproduções, sobre a queda do nome do pai.
"Independentemente do gênero nascemos não no tempo do 1, só e pleno, mas no tempo entre o 0, marca da inexistência e o 1, momento do que há. E é com isso que temos de nos virar!"
Concordo com voces que é um bom artigo mas é "forçado" fazer afirmações como essa de um tempo feminino para o nosso tempo Isabela
Trata-se, meus caros, de um work in progress, repleto de hipóteses que serão ou não confirmadas num só-depois. Agradeço por seus comentários e fico a disposição para qualquer diálogo.
Cordialmente,
Gustavo.
Postar um comentário