Textos de Freud sobre a teoria psicanalítica Volume – VII O Método psicanalítico de Freud. 1904 [1903] Sobre a psicoterapia. 1905 [1904] Tratamento psíquico (ou mental). 1905 Volume XI As perspectivas futuras da terapêutica psicanalítica. 1910 Psicanálise ‘silvestre’. 1910 Volume XII Sobre o início do tratamento (Novas recomendações sobre a técnica da psicanálise I). 1913 Sobre a psicanálise. 1913 (1911) Volume XIII O interesse científico da psicanálise. 1913 Observações e exemplos da prática psicanalítica. 1913 Algumas reflexões sobre a psicologia do escolar. 1914 Volume XIV A história do movimento psicanalítico. 1914 Volume XV Conferências Introdutórias sobre Psicanálise. 1916-1917 I. Parapraxias II Sonhos Volume XVI Conferências Introdutórias sobre Psicanálise (continuação) Parte III - Teoria Geral das neuroses. 1917 Volume XVII Uma dificuldade no caminho da psicanálise. 1917 Linhas de progresso na terapia psicanalítica...
A Noção de Sujeito na Psicanálise Lacaniana Maria Holthausen Octavio Paz, logo no início de A dupla chama, diz que “tanto nos sonhos como no ato sexual abraçamos fantasmas. O nosso parceiro tem corpo, rosto e nome, mas a sua realidade, principalmente no momento mais intenso do abraço, dispersa-se em uma cascata de sensações que, por sua vez, se dissipam. Há uma pergunta que se fazem todos os apaixonados e que condensa em si o mistério erótico: ‘Quem é você?” Pergunta sem resposta, Os sentidos são e não são deste mundo”. Se para Octavio Paz o sentido está no mundo – que compreendemos como realidade discursiva – e fora dele; para Lacan, o sentido se capta por escapar. Nem tudo é dizível, nem tudo pode ser falado. Há algo mais ainda, que insiste além das tentativas da representação simbólica: o sentido é desejo, mas também é gozo. Sempre que falamos, escrevemos ou lemos, intervimos na rede de filiação dos sentidos. No entanto, lembra Orlandi, falamos, escrevemos e le...
11ª. Aula 03 de junho de 2008 A constituição do sujeito em Lacan Em Lacan (1979), a proposição de um Outro está intimamente ligada à discussão sobre as duas grandes operações de constituição do sujeito, tais como as podemos encontrar no seminário XI. Para dizê-las de modo sintético, são elas as operações de alienação e separação: em ambas trata-se de descrever o advento do sujeito enquanto duplo efeito de “falta” gerado pela sobreposição de dois campos distintos: o campo do ser (ou das pulsões parciais) e o campo do significante (em que propriamente encontramos a teoria lacaniana do grande Outro). Com a noção de alienação, Lacan se propõe descrever o processo de formação do sujeito visado pela psicanálise, processo esse que coincide com a descrição da entrada da criança no mundo da linguagem. Para um infante, que ainda não “sabe” nada de si, a fome, por exemplo, não tem sentido determinado. Ela não tem correspondência com um tipo específico de alimento ou demanda intersubjetiv...
Comentários